terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

E AGORA? SOU CRIATIVO?


Com toda a certeza que há neste mundo, você já parou e pensou: “porque não pensei nisto antes?” ou até mesmo, àquele velho chavão literal: “como não pensei nisso antes?”. Você não conseguiu distinguir a diferença? Simples e descomplicada.

O fazer e o querer fazer são dois aspectos distintos, porém diretamente ligados ao fator psicomotor. A propulsão necessária para partir do projeto ou mentalidade de um “fazer” é concebida por agentes terciários, fatores que contemplem ou completem seu pensar, formando assim uma ideologia complexa de uma partícula simples – A IDEIA. Pensar igual entre agentes comuns é uma saída cabível através de uma rede de relacionamentos onde as afinidades se completam e tornam-se partes do montante final.


Então estar em rede faz com que a inércia torne-se em propulsão e esta em produto?

Sim. A ideia a partir de um prisma individual surge apenas como uma imagem caleidoscópica  projetando outras idéias – ou projeções passíveis ao sucesso (ou ao fracasso) – porém, quando somada a outros fatores filosofais, pode-se formar um composto criativo tornando-se assim em realidade. As redes de conhecimento são importantes ferramentas que compõe esta gama de discussões e alusões, somando valores, agregando diferenciais e compreendendo o amadurecimento de um vértice ainda não esboçado e delineado. Porém, este convívio em rede tende a manipular conhecimentos tornando seu produto em apenas um composto criativo coletivo, deixando a originalidade e compactuando com a necessidade de demanda.


E qual a diferença entre demanda e público alvo?
Simples. A diferença está na concepção “in-victro” do fazer   criativo. A necessidade de ofertar um produto/serviço inovador, com novas tecnologias e revolucionário no segmento, desperta na sociedade de consumo necessidades e sensações ainda não vividas, contribuindo assim para a formação de uma target inexistente ou seja, elaborou-se um produto inexistente para um grupo de pessoas (público alvo) desconhecidas pela organização ou prestadora. Então, contudo o público alvo passa a ser o oposto da demanda, tornando-o este, em um público já estimado que venha a sentir a necessidade deste produto ou serviço a ser lançado. Assim, a inovação na segmentação deste "know how" tende a formar uma sociedade consumista inovadora, segmentada, fidelizada e comprometida com a evolução de sua construção criativa.

Então, viver em rede é um fator positivo à criatividade?
Sim, poderia também iniciar esta resposta com o óbvio. O aprendizado é feito através de redes de relacionamento, seja ela virtual ou não, então o desenvolver criativo e o start criativo dão-se com a somatória destes impulsos complexos da cotidianidade em que vivemos. Sendo assim, muitos dos impulsos que tomamos tendem a não ser “originais”, porém, resultantes de um pensar coletivo, fazendo com que você solte àquele grunhido abafado: “como não pensei nisso antes?” ou até mesmo, para os menos providos de iniciativa: “porque não pensei nisso antes?”

Simples não é? O fator criativo está diretamente relacionado ao nosso poder de analisar, criticar, renovar e reinventar e inventando produtos e processos, tornando algo inexiste em algo essencial para nossa sobrevivência.



Um comentário:

  1. As ideias não surgem de uma hora para outra, elas precisam de um tempo para serem gestadas. Quem tem uma meia ideia, observa principalmente o meio em que vai aplicar essa ideia. Entrevista pessoas, escuta as suas necessidades, pois o que adianta uma boa ideia sem lugar para aplicá-la.
    "O acaso favorece as mentes conectadas" - é isso aí!!

    Marco, como você já participou do BookCrossing Blogueiro vim lhe fazer o convite para o 6º BookCrossing Blogueiro que acontecerá do dia 16 ao dia 23 de Abril.

    http://luzdeluma.blogspot.com.br/2013/03/vem-ai-o-6-bookcrossing-blogueiro.html

    Ficarei feliz com a sua presença, participando ou ajudando a divulgar!

    "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (Fernando Teixeira de Andrade)

    Boa semana!!
    Beijus,

    Página do evento no facebook
    https://www.facebook.com/events/464278640310039

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