sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Emoção. Razão. Comunicação!

E entre aquele complexo Freudiano todo, de emitir, decodificar e responder, muitas vezes nos atemos ao fardo de sentir. Assim é a comunicação.

O ser humano é movido por impulsos sociais que nos conduz em uma ínfima caminhada à complexidade retórica de dizer e ouvir, no acalentando e interagindo com veios comunicativos que nos repreende à emoção em sua inquietante função de emocionar.

Os Egípcios sabedores da plenitude social procuraram instigar a comunicação através de canais codificados e regionalizados  tornando-os ícones remotos à compreensão atual. Porém, o que os levou a este prisma sócio cultural? O âmago da fala? Ou o suspiro do sentir? Um reflexo de almas soltas e presas pelo ego? Ou um egocentrismo exarcebado de “ser” e “ter”?

A sentimentalidade, àquela, prozaquiana, não está contida nos meios de comunicação de hoje em dia, e o surpreendente é que teóricos dizem ser infundada um contexto sem tais. Sim. Já dizia Kotler em seus estudos sobre comportamento do consumidor: 
“estamos testemunhando a Era voltada para os valores. Em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais tendem a tratá-las como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito”


Oras, se o valor da comunicação, (independente de sua ligação científica com o embasamento de supra sumo citado), valoriza a plenitude humana, porque afugentamos nossa sentimentalidade atrás de personalidades infundadas em retóricas sociais, deixando com que o afugento do apogeu solidário venha de amparo às esta necessidade humana. Defino como necessário os princípios básicos de sobrevivência – eminente é claro aos de processo físico e fisiológico – mas de plenitude psicológica refletida ao velho chavão “penso e logo existo”. Para meu singelo compreendimento de “viver em sociedade” a existência é mais do que pensar é uma via de interação entre os findáveis sentidos que possuímos e entre eles a expressão sentimental adquirida ou imitada. Então emocionar é um processo de comunicação? Sim.

A comunicação não verbal, por definição, é aquela que não utiliza da fala ou escrita para ser manifestada e compreendida, assim, pode-se afirmar que o corpo expressa mensagens que são decodificadas e respondidas a todo o momento. Têm-se como exemplo básico o ato do bocejo, onde um sinal emitido é respondido pelo seu receptor com mesmo código e freqüência, o indivíduo estando ou não em estado de sonolência. Outro exemplo claro da comunicação não verbal está contida nos pequenos manifestos de “etiqueta” onde o simples ato de cruzar as pernas pode significar inúmeras ações findadas pelo receptor ao seu melhor compreendimento da ação. Desta forma, digo (em minha negligenciada formação científica), que a emoção é um processo de comunicação, sendo ela comercial ou não, seus estímulos e respostas geram novos estímulos e respostas, e estes em um processo mútuo de sentimentalidades agregadas ao convívio ou à disseminação de conteúdo retido. Ou seja, a compreensão, decodificação e feedback depende da freqüência com que os indivíduos estão. A sintonia fina é a grande responsável pela receptividade de estímulos e de transformá-la em resposta.


Assim. Sim. Os sentimentos, estes que possuímos e renegamos, (muitas vezes), diz muito e é responsável por uma fatia significativa de compreensão de universo, amparados por esse conhecimento a persuasão vem a ser o fator matriz de estímulo para publicitários e profissionais de marketing. Contudo. A mensagem, o ponto base da retórica dissertação de ser ou não ser um fator comunicativo é válido? É expressado ou analisado como ferramenta de comunicação social? Como mero especulador comunicativo, irei aprofundar meus olhares sobre esse aspecto. Creio que grande parte da comunicação, verbal ou não, parte do pressuposto – impactante – da emoção, ou com foco em, ou com base em. 


4 comentários:

  1. UAU! Ótimo texto Marcio... como sempre escrevendo de forma inteligente e clara!
    Parabéns!

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    1. Obrigado minha querida... Fico feliz em saber que tenha gostado e compartilhado alguns momentos de leitura com algo que escrevi... Espero que tenha sido prazeroso, ou no mínimo, produtivo...

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  2. O bacana de tudo, sobretudo, o que recria o pensamento do texto é a questão da sinestesia. Justamente isso que aborda o caráter da comunicação e dos sentimentos. Lógico que isso é óbvio, mas não o bastante para um receptor não-ativo, que não percebe, que não discute, que não analisa, que não participa. Assim como certos amores.

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    1. Exatamente Leonardo... Esse eterno paradoxo entre dar e receber estímulos, sejam eles no processo comunicativo ou em outro qualquer...

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