quarta-feira, 6 de abril de 2011

PUBLICIDADE COMPARATIVA OU GUERRA CORPORATIVA?

Quando vamos a um super mercado qual é nossa primeira ação de compra? Claro, esta pergunta possui uma resposta fácil, rápida e de fácil assimilação... COMPARAMOS O PREÇO DOS PRODUTOS MARCIO... Certo... Agora, o que falar daqueles comerciais que já nos trazem a informação comparativa mastigada? Falta de ética? Respeito por seus consumidores? Abuso publicitário? Exposição discriminatória do concorrente? Todas as perguntas acima?

Bom, a PUBLICIDADE COMPARATIVA é uma técnica pouco usada no Brasil, mas em países desenvolvidos que possuem uma segmentação de mercado definida – e super posicionada – isto é uma ferramenta que auxilia, e muito, na guerra por posicionamento de Marca. Há no Brasil inserções discretas com apelo humorístico e na maioria das vezes vêm mascaradas em mídias alternativas, talvez nunca chegando aos olhos do concorrente, ou dos concorrentes. Contudo, esta inovação comunicativa – no cenário nacional – vem crescendo e ganhando espaço cada vez maior.
No Brasil existe o CONAR – Conselho Nacional de Autoregulamentação  Publicitária – que regulamenta as vinculações publicitárias, gerencia e controla abusos ofensivos e discriminatórios. Isso mesmo... Há no Brasil um órgão que nos impede de lançarmos qualquer “campanhasinha”  que denigra a imagem de meu concorrente na mídia de massa... Ou seja, posso até vincular, porém, sei que existe um órgão que fará o contato e tomará as dores do meu “menosprezado mercado competitivo”.
Tá Ok... Mas se há um órgão que não deixará eu “arrasar” com minha concorrência, para que serve a publicidade comparativa? Resposta simples. Para que possamos comparar produtos aos olhos sociais sem que usemos imagens recriminatórias, ofensivas e/ou vexamatórias. Pode-se atingir o objetivo maior tendo como start a ética, moral, e claro, o bom e velho princípio da BOA VIZINHANÇA. Lembramos sempre – NÃO POSSO HUMILHAR MEU CONCORRENTE SIMPLESMENTE PELO PRODUTO DELE SER INFERIOR AO MEU.
Vejamos alguns exemplos desta forma “confusa”, “divertida” e “funcional”. As propagandas aqui anexadas, todas, sofreram ações judiciais, a NISSAN, inclusive, foi obrigada a pedir desculpas em mídia aberta aos concorrentes, porém, o resultado foi outra ação comparativa.
Bom, chega de lero-lero e vamos entender melhor o que estou falando...

















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