Houve um tempo remoto de minha existência intelectual, que,
absurdamente, confirmava com àquele velho anexim que diz: “o marketing é grande
demais para caber em uma sala” porém, nunca consegui entender, defendia este
paradigma e filosofava em prol do uso acerbado de agências terceirizadas. Hoje,
com um intelecto evoluído e com uma experiência mais refinada – ainda idolatro
Kotler e bestifico-me com Drucker – porém, consigo definir meus ideais e minhas
teorias que por priora é: “o marketing é fundamental demais para ficar em uma
agência” e ainda justifico.
A questão é a cotidianidade de fatos e fatores. Há fortes
indícios de que a percepção terceirizada compreende como alavancagem baseada em
números estatísticos e gráficos cheios de ápices a partir de um portal
eletrônico que pode ou não oferecer o e-comerce, porém o que valida um
produto/serviço não é somente seu Counter
Views,mas também seu grau de aceitação no mercado e toda uma análise
contida em cima de dados financeiros – além, claro de um análise detalhada de
seu ciclo vital. Então como podemos terceirizar um FATOR VITAE para a
organização? Apresentação de relatórios semanais? Conferências diárias? Ou até
mesmo, acompanhamento diário?
Não. A alavancagem mercadológica baseada em um composto de
marketing estruturado, faz com que haja este crescimento substancial frente ao
segmento, divergindo assim de dados analisados e compreendidos – muitas vezes
erroneamente – pela prestadora de serviços. Então como segmentar este campo?
A instalação ou até mesmo a estruturação de um Departamento
de Marketing – ou seja, lá qual for o nome dado a tal divisão – é de extrema
importância e saliento algumas características básicas que asseguram um bom
compreendimento de feeling.
Vamos iniciar nossa criticidade a partir de uma análise
física. Como anda seu Endo? Mal? Asseguro – com a ajuda de alguns teóricos,
mais velhos e experientes que eu – que o principal fator promocional de sua marca
é a sua própria marca, ou seja, os que auxiliam a projeção mercadológica da
mesma frente ao mercado; seu fator humano é sua arma de projeção. Não entendeu?
Simples. Sua equipe de apoio – também chamado por muitos de “colaboradores” –
são sua principal ferramenta de difusão de branding. Ou seja, o Endomarketing.
E como trabalhar ele?
Não. Não basta termos apenas uma equipe uniformizada,
alinhada e repetidora institucional, tem-se que ter em funcionamento alguns
elementos “publicitários” aplicados em prol do resultado final.
A comunicação
interna é uma das secretarias – muitas vezes incumbidas ao responsável de
marketing – que deverão estar em pleno fervor, com isso, identificar setores,
salas, corredores, locais, metas, missão, visão, valores, informativos e todo
um composto que garanta a legitimidade territorial da empresa, criando assim –
aos usuários súbitos uma fácil
localização, bem como uma compreensão do layout funcional/organizacional. Além
de se criar, apenas, estas ações, pode-se também usar um pouco da criatividade
e trabalhar todo o composto midiático, proporcionando assim um ambiente
descontraído e funcional, que gere no colaborador uma acepção maior de sua
funcionabilidade dento do contexto.
Com o endomarketing estruturado podemos começar a pensar a
exercer algumas ações de marketing, como análise de aceitação de produtos
frente ao mercado atendido – que é o grande fantasma das organizações. Com base
na comercialização de um bem/produto baseado nos índices de consumo sobre uma
target podemos definir a aceitação do mesmo frente ao consumidor final – afinal
de contas, quem trabalha com o consumidor final? Nosso intermediário, então a
comunicação permanente frente a questionamentos e analise dos mesmos pode nos
ajudar, não é mesmo? Assim, com base nos dados coletados, seja através de
planilhas ou questionamentos direcionados, chegamos a uma aceitação de produto
frente ao mercado consumidor. E o que fazer com a queda de aceitação? O que
fazer com os picos de crise? Como alavancar um produto frente aos concorrentes?
Como diferenciá-lo? Como...? Simples. Análise. Compreensão. Corte de gastos.
Diferenciação de embalagem. Inserção de mídia. Composto diferenciado. Mudança
de conta. Entre tantas outras medidas breves – muitas vezes sem custos
exagerados – que geram resultados interessantes e até mesmo a alavancagem
frente ao nosso, tão, temido concorrente.
Aí me pergunto. Como assegurar um crescimento sustentável,
terceirizando esse serviço à agências que, muitas vezes – mas muitas mesmo –
chegam a confundir o MARKETING com PUBLICIDADE? Falava-se, acima, de
ferramentas publicitárias, porém esta é apenas um dos serviços relacionados à
promoção do produto e, quanto ao seu composto? Uma análise de praça? Um corte
substancial na logística, ou remanejamento de logística? Corte nos custos de
produção? A agência terceirizada irá compreender estes dados e solucioná-lo?
Não critico, tão pouco crucifico, empresas que deixam seu
marketing a ver navios – afinal de contas, nada melhor que o empresário para
saber em quem confiar – mas o vento pode mudar e com esta mudança surge aquele
questionamento básico – suas velas estão prontas para uma mudança brusca de
direção?
Então. Concordam comigo, que o marketing é importante demais para deixá-lo fora da empresa?
Então. Concordam comigo, que o marketing é importante demais para deixá-lo fora da empresa?
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