segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

E O MARKETING, VAI BEM?


Houve um tempo remoto de minha existência intelectual, que, absurdamente, confirmava com àquele velho anexim que diz: “o marketing é grande demais para caber em uma sala” porém, nunca consegui entender, defendia este paradigma e filosofava em prol do uso acerbado de agências terceirizadas. Hoje, com um intelecto evoluído e com uma experiência mais refinada – ainda idolatro Kotler e bestifico-me com Drucker – porém, consigo definir meus ideais e minhas teorias que por priora é: “o marketing é fundamental demais para ficar em uma agência” e ainda justifico.



A questão é a cotidianidade de fatos e fatores. Há fortes indícios de que a percepção terceirizada compreende como alavancagem baseada em números estatísticos e gráficos cheios de ápices a partir de um portal eletrônico que pode ou não oferecer o e-comerce, porém o que valida um produto/serviço não é somente seu Counter Views,mas também seu grau de aceitação no mercado e toda uma análise contida em cima de dados financeiros – além, claro de um análise detalhada de seu ciclo vital. Então como podemos terceirizar um FATOR VITAE para a organização? Apresentação de relatórios semanais? Conferências diárias? Ou até mesmo, acompanhamento diário?

Não. A alavancagem mercadológica baseada em um composto de marketing estruturado, faz com que haja este crescimento substancial frente ao segmento, divergindo assim de dados analisados e compreendidos – muitas vezes erroneamente – pela prestadora de serviços. Então como segmentar este campo?
A instalação ou até mesmo a estruturação de um Departamento de Marketing – ou seja, lá qual for o nome dado a tal divisão – é de extrema importância e saliento algumas características básicas que asseguram um bom compreendimento de feeling.

Vamos iniciar nossa criticidade a partir de uma análise física. Como anda seu Endo? Mal? Asseguro – com a ajuda de alguns teóricos, mais velhos e experientes que eu – que o principal fator promocional de sua marca é a sua própria marca, ou seja, os que auxiliam a projeção mercadológica da mesma frente ao mercado; seu fator humano é sua arma de projeção. Não entendeu? Simples. Sua equipe de apoio – também chamado por muitos de “colaboradores” – são sua principal ferramenta de difusão de branding. Ou seja, o Endomarketing. E como trabalhar ele?

Não. Não basta termos apenas uma equipe uniformizada, alinhada e repetidora institucional, tem-se que ter em funcionamento alguns elementos “publicitários” aplicados em prol do resultado final. 
A comunicação interna é uma das secretarias – muitas vezes incumbidas ao responsável de marketing – que deverão estar em pleno fervor, com isso, identificar setores, salas, corredores, locais, metas, missão, visão, valores, informativos e todo um composto que garanta a legitimidade territorial da empresa, criando assim – aos usuários súbitos  uma fácil localização, bem como uma compreensão do layout funcional/organizacional. Além de se criar, apenas, estas ações, pode-se também usar um pouco da criatividade e trabalhar todo o composto midiático, proporcionando assim um ambiente descontraído e funcional, que gere no colaborador uma acepção maior de sua funcionabilidade  dento do contexto.

Com o endomarketing estruturado podemos começar a pensar a exercer algumas ações de marketing, como análise de aceitação de produtos frente ao mercado atendido – que é o grande fantasma das organizações. Com base na comercialização de um bem/produto baseado nos índices de consumo sobre uma target podemos definir a aceitação do mesmo frente ao consumidor final – afinal de contas, quem trabalha com o consumidor final? Nosso intermediário, então a comunicação permanente frente a questionamentos e analise dos mesmos pode nos ajudar, não é mesmo? Assim, com base nos dados coletados, seja através de planilhas ou questionamentos direcionados, chegamos a uma aceitação de produto frente ao mercado consumidor. E o que fazer com a queda de aceitação? O que fazer com os picos de crise? Como alavancar um produto frente aos concorrentes? Como diferenciá-lo? Como...? Simples. Análise. Compreensão. Corte de gastos. Diferenciação de embalagem. Inserção de mídia. Composto diferenciado. Mudança de conta. Entre tantas outras medidas breves – muitas vezes sem custos exagerados – que geram resultados interessantes e até mesmo a alavancagem frente ao nosso, tão, temido concorrente.

Aí me pergunto. Como assegurar um crescimento sustentável, terceirizando esse serviço à agências que, muitas vezes – mas muitas mesmo – chegam a confundir o MARKETING com PUBLICIDADE? Falava-se, acima, de ferramentas publicitárias, porém esta é apenas um dos serviços relacionados à promoção do produto e, quanto ao seu composto? Uma análise de praça? Um corte substancial na logística, ou remanejamento de logística? Corte nos custos de produção? A agência terceirizada irá compreender estes dados e solucioná-lo?

Não critico, tão pouco crucifico, empresas que deixam seu marketing a ver navios – afinal de contas, nada melhor que o empresário para saber em quem confiar – mas o vento pode mudar e com esta mudança surge aquele questionamento básico – suas velas estão prontas para uma mudança brusca de direção? 

Então. Concordam comigo, que o marketing é importante demais para deixá-lo fora da empresa? 


Nenhum comentário:

Postar um comentário