terça-feira, 30 de outubro de 2012

A INTERATIVIDADE DA MÍDIA NA MÍDIA


Durante os estudos da pós-graduação, muito falou-se e fala-se em interação midiática, bem como gerenciamento midiático e isto aos ouvidos de estranhos, passa-se por despercebido, chegando a ser considerado um “curso para viciados” (já ouvi essa definição), ou uma especialização para “nerd” (também já ouvi esta), porém o que mais me deixa extasiado, dia após dia é a aplicabilidade dos conteúdos no meio empresarial de forma ativa frente a alavancagem mercadológica.

Neste final de semana realizamos algumas práticas de mídia, usando as formas diversas de comunicação, transmitindo mensagem e conteúdo e, sobre tudo, gerando interação. Assim, realizou-se a aplicabilidade de assuntos que, (por mim), jamais teria aplicabilidade alguma – pensamento de qualquer acadêmico – mas a semiótica, por exemplo, foi uma das matérias que mais vieram em minha mente deixando-me o seguinte paradigma: quanto eu poderia ter absorvido se o pensamento aristocrático da soberba não subisse em minha cabeça quando acadêmico? Resultado: estudando a aplicabilidade da mídia frente a alavancagem promocional de produtos/serviços, e relendo alguns artigos distribuídos por professores e alguns colecionados por mim, achei este relato, que achei interessantíssimo compartilhar, ele trata da INTERATIVIDADE EM MÍDIAS CONVENCIONAIS –  (um estudo de caso do campeão de interação – MAC DONALD´S) - leia, valerá a pena!

Mc Donald’s faz campanha interativa Pick and play
Na Suécia, os responsáveis pelo marketing do Mc Donald’s fizeram uma campanha com outdoor muito interessante. Queriam que os clientes fossem até um dos restaurantes por um motivo a mais, ou um motivo que fosse mais do que legal! O conceito era simples – na qual o cliente podia controlar um outdoor interativo e participar de um jogo. Ao completar o desafio em 30 segundos, ganhava cupons para trocar por sanduíches ou outras guloseimas.

Quem quisesse “brincar” não precisava baixar um aplicativo específico (o que normalmente é uma barreira para alguns participantes), bastava entrar no site e o celular reconhecia sua geolocalização.

Essa campanha de marketing além de expor a marca, interagiu com os usuários e fez com que fossem até um Mc Donald’s. Um ótimo exemplo de campanhas que combinam mobile + online + offline.



E assim, embalsamados pela interatividade mergulhamos na disciplina, a princípio foi a criação de uma paródia, onde conseguíssemos chamar a atenção do expectador, atraí-lo para a interação e torná-lo parte criativa. Meu grupo desenvolveu um trabalho fantástico, criando uma linha real life onde o receptor possa criar ou opinar sobre o desfecho da história. Nosso projeto ficou intitulado como Eduardo & Mônica e possui como base de estudos o convívio em “rede” e a interação entre duas pessoas; mas também mostra um pouco deste universo livre, onde cada perfil não corresponde exatamente com a imagem de seu proprietário – fake´s – levando, assim, uma das partes a se frustrarem – ou não – com a descoberta de seu “novo” sorriso amigo, (mas enfim, isto é tema para outro post). E com este polêmico tema, “CONVÍVIO EM REDE” desenvolveu-se uma história, porém, o final dela é você quem decide. Sua opinião pode ser dada na Fan Page do projeto, que serão analisados os melhores “pitacos” e criado um desfecho para toda esta trama que está movimentando a sociedade acadêmica!

E este é o verdadeiro objetivo da INTERATIVIDADE, seja ela através de mídias convencionais ou  não, é atrair, fidelizar e maximizar a cartela de cliente de uma marca, produto ou serviço.

Assim  a interação, pode alavancar seu posicionamento mercadológico de uma forma surpreendente, criativa e inovadora, fazendo com que haja uma busca contínua de conteúdos abstrativos que intensifiquem o psique do cliente em prol da fidelização.


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