A comunicação
organizacional, hoje, mudou, deixando de ser apenas uma ferramenta complementar
ao Endomarketing e passou a ser uma atividade complexa, onde o comunicador
assume uma posição ativa frente à
corporação e seus círculos sociais. Houve o tempo em que comunicar-se entre
departamentos era apenas um recurso minimizador de tempo e custos, porém, hoje,
vivemos em um universo cercado de mídias, processos e contextos, adaptar-se a
estas novas formas comunicacionais é um fator de extrema importância –
relativamente ambígua – chegando a um contexto complementar entre comunicador e
contexto.
A relação entre a
mensagem e contexto está sendo enfatizado em um processo complexo onde a imagem
corporativa está diretamente relacionada e posta em questão. Onde há um grupo
de pessoas se comunicando em um ambiente virtual – ou não – a linguagem, (esta
que é um processo interpretativo da gramática frente à dialética), passa a ser
uma articuladora de mudanças no quadro psíquico colaborativo.
As relações
interpessoais, dentro de um processo comunicativo interno à instituição, em sua
teoria, deve possuir a construção direta de valores frente a corporação, mas
também, visando uma projeção da marca em seu público externo, e isso acarreta
em uma padronização de imagem corporativa, fazendo com que todos tenham o mesmo
princípio e conteúdo a ser levado. Agora, em uma atualidade onde a velocidade
da informação é baseada no imediatismo a mensagem a ser transmitida precede de
um círculo comunicacional construtivo, onde a mensagem de início sofre ações e
mutações ganhando novas linguagens, contextos e interpretações.
As redes sociais
frente a este quadro corporativo é uma das ferramentas que visam – em sua
teoria – o crescimento corporativo, bem como unificar o elo comunicativo entre
pessoas e processos, sempre, visando a minimização burocrática do ato de
comunicar-se. A alienação do colaborador frente à cotidianidade de fatos e
processos faz com que o seus fatores motores e emocionais interajam em uma
proposta adversa à ação proposta, galgando, cada vez mais, traços dispersos
frente a ociosidade e a propagação de valores não reais ao seu papel quanto
agente ativo do meio. O processo passivo da comunicação corporativa, além de
trazer atritos ofuscantes frente ao quadro interno de colabores, pode também
criar situações adversas e obscuras frente a corporação. Como? Com falácias
imorais e ações degradantes dos valores propostos chegando a corromper ou
prejudicar o crescimento corporativo, bem como convergir negativamente na rede,
criando assim, processos que denigram a imagem fazendo com que a mesma venha
até mesmo ao rompimento de atividade.
Contudo a
interatividade “corporação & cooperado“ deve, sim, ter o mesmo ponto de
partida, a alavancagem, ou fomento corporativo, tornando estes processos
comunicativos em uma ferramenta positiva ao crescimento sustentável da empresa,
porém a forma de gerenciar, manipular e articular a informação, ainda é de
cunho individual. Corporações a partir de médio porte investem em TI (tecnologia
da informação), para efetivar um gerenciamento quanto a comunicação utilizada
por seus colaboradores, não somente em esferas internas, mas também em um macro
ambiente. Este gerenciamento informativo tem como principal objetivo minimizar
as falácias degradantes, punindo e responsabilizando os seus agentes
causadores, isto, com foco instrutivo.
A comunicação, tendo
como ponto de partida a dialética relativa entre empresa/empregado, visa
somente à transmissão de informações, sendo em um ambiente interno à
organização, ou não, saber articular e difundir esta mensagem para que seu
receptor não desvirtue e a repasse com ênfase denotativa é uma questão de
responsabilidade, tanto da organização (através de um gerenciamento legal da
informação), quanto do emissor (assumindo seu grau de verdade sobre a temática
abordada), ou seja, a responsabilização destes fatores asseguram a legitimidade
da imagem organizacional em um macro ambiente virtual.
Trabalho desenvolvido para a Disciplina de Redes Sociais na Instituição de Ensino Superior FADEP, no curso de Pós-Graduação em Comunicação Estratégica e Redes Sociais, sobre a orientação do professor Rodrigo M. Weinhardt. Acadêmico: Marcio Machado
Muito bom o texto e a visão elaborada a respeito das mídias sociais. Só pra complementar, acredito que nessa perspectiva, observa-se que a maior mudança proporcionada pelas mídias sociais na comunicação organizacional é permitir que qualquer indivíduo possa ser consumidor, produtor e transmitir informações. Parabéns Marcio!
ResponderExcluirQue texto gostoso de se ler! Realmente você escreve muito bem. A ideia desse blog é fantástica, continue alimentando-o, capacidade você tem e de sobra! Parabéns e sucesso!!!
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